Hoje, aprendi que cada letra guarda o seu segredo
Sempre disfarçadas para não chamar a atenção.
Basta olhar com os olhos de criança
Que os mistérios se revelarão.
O “A" sempre de pernas abertas
Tem um caminhar estranho, com as pernas bem duras,
Carrega consigo uma haste no meio
Por isso, não consegue fazer abertura.
O “E" está sempre sorridente
Como gosta de mostrar os seus dentes
E se diz, parente do tridente.
O “I” sempre muito franzino
Decidiu ir para a academia
Mas acabou se desiludindo.
Dizem que parece uma vareta
E é fino como o papel.
Fato muito interessante
É que ele nunca sai sem o seu chapéu.
O “O” sempre surpreso é o mais preguiçoso
Não queria saber de andar
E vivia rolando o dia todo.
Sempre dava um bocejo
Parecia que ia despertar
Mas logo rolava para um canto, por favor, não deixe ninguém me acordar.
O “U” sempre convencido
Se achava o mais bonito.
Aquele sorriso estampado na cara, não perdia jamais,
Essa sempre foi uma letrinha que fazia sucesso com as outras vogais.